Fogo que atinge o Parque da Serra do Divisor começou num roçado

O fogo que se espalha pelo Parque Nacional da Serra do Divisor começou em um roçado e fugiu do controle do morador local. Os bombeiros, que chegaram ao local no

O fogo que se espalha pelo Parque Nacional da Serra do Divisor começou em um roçado e fugiu do controle do morador local. Os bombeiros, que chegaram ao local no fim da tarde desse domingo, 1, atuam de forma indireta no combate às chamas, interceptam a frente do fogo e retiram a vegetação para evitar que o incêndio prossiga. A informação foi dada  pelo comandante da corporação em Cruzeiro do Sul, capitão Josadac Ibernon.

“Nesse primeiro momento, os militares estão focados em fazer o controle através do ataque indireto, que seria a retirada desse material combustível, a raspagem até deixar no solo, retirando os troncos que estão incendiando e a vegetação seca, tirando o material combustível, impedindo que o incêndio avance. Isso é uma atividade desgastante, uma atividade braçal, uma atividade que requer muito tempo para fazer, muitas ferramentas e também pessoal. Temos pessoal suficiente na coordenação e também temos pessoal suficiente da comunidade para fazer esse tipo de trabalho. São cerca de 39 pessoas. Os militares, nesse momento ali, buscam estratégia para ser o mais eficiente possível, no sentido de fazer um combate rápido, mas também utilizando os meios adequados. O agente extintor adequado e também sempre mantendo a segurança das equipes que estão envolvidas ali”, relata o comodante, citando as dificuldades de acesso à agua onde o fogo se espalha. Ele destaca a experiência dos militares na ação.

“Mandamos militares especialistas na parte de combatência florestal, inclusive tem um militar que inclusive combateu nas florestas do Canadá, então isso é importante para criar estratégia nesse tipo de combate, que é diferente dos combates que são realizados aqui na zona urbana, aquela vegetação rasteira e até mesmo a mata secundária. No que diz respeito ao combate lá também, isso fica muito dificultoso porque hoje o nosso agente-instinto principal é a água e o foco do incêndio fica a mais de um quilômetro distante do rio, que é o ponto mais próximo de coleta de água. Então para se chegar ali na cabeça do incêndio, onde o incêndio avança, os militares tem que ir pelo interior da selva, através de trilha, subindo montanha -inclusive o desnível ali no local é mais de 160 metros, aí para a gente ter uma ideia equivalente a um prédio de 50 andares, onde os militares vão ter que pegar água no rio e subir ali com mochila costais, transportando essa água nessa elevação de mais de 160 metros até chegar onde o incêndio avança. Nesse momento o incêndio avança morro abaixo, a nossa preocupação é que ele caminha ali a leste em direção do Mirante, que é um dos pontos bem visitados pelos turistas ali no Parque Nacional, contudo temos a vantagem de que ele está de morro abaixo e progride mais lentamente dando tempo para que as equipes consigam fazer a atividade de resposta e o controle e posteriormente a extinção”, enfatiza o militar

As imagens feitas por drones pelos militares que mostram a grandiosidade da Serra do Divisor e que o fogo fica na área lateral do mirante. As chamas ficam distantes do local onde ficam as pousadas e os lugares mais visitados.

Por Ac24horas 

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