“Operação Padrão” da Polícia Civil chega as cidades do Juruá e cobra melhores condições de trabalho e salário.

A "Operação Padrão" busca a efetividade e cumprimento de leis que estão sendo descumpridas.

Os policiais civis do Acre, por meio de seus Sindicato, deflagraram a “Operação Padrão” em todo o Estado, como forma de protesto por melhores condições de trabalho e valorização salarial. A decisão foi tomada pela categoria em Assembleia Geral realizada em dezembro de 2023, após tentativas frustradas de negociação com o governo Estadual.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol-AC), Rafael Diniz, a “Operação Padrão” tem dois eixos principais: o primeiro é a melhoria das condições de trabalho e gestão administrativa da Polícia Civil, que enfrenta problemas como estruturas físicas precárias, baixo efetivo policial e falta de atenção à saúde mental e física dos servidores. O segundo eixo é a reivindicação por um salário mais justo, que acompanhe a inflação e o custo de vida.

Diniz afirma que a Polícia Civil do Acre era uma das dez mais bem remuneradas do país em 2018, mas caiu para a vigésima posição em 2023, após cinco anos e meio da gestão do governador Gladson Cameli. “A categoria está sendo preterida em suas demandas desde o primeiro ano do atual governo, que não apresentou nenhuma proposta de valorização”, enfatizou o presidente.

Diniz também denuncia a situação precária dos policiais civis nos municípios mais afastados, onde eles são quase que obrigados a exercer atribuições diversas de seus cargos e sem a devida remuneração. Ele revela que no Estado tem cerca de noventa delegados e 22 municípios, mas não se explica em quatro municípios não ter a presença deles. “Isso é um absurdo, uma falta de respeito com os policiais e com a população, que fica prejudicada de um serviço essencial e nossos policiais da base estão sobrecarrecados”, criticou o presidente.

A “Operação Padrão” busca a efetividade e cumprimento de leis que estão sendo descumpridas por parte do Estado e não assumir funções que não sejam de competência do policial civil da base. “O Sinpol segue informando a sociedade, os meios de comunicações e os policiais civis sobre a operação, e também vai percorrer o interior do Estado, para bens esclarecer e dar total apoio para os policiais civis”, informou Diniz.

O presidente do Sinpol diz que espera que o governo Estadual se sensibilize com a situação da Polícia Civil. “Esperamos que seja aberto um canal de diálogo para atender as reivindicações da categoria. A “Operação Padrão” não visa prejudicar a população, por lei nao podemos realizar atos de greve ou paralizar os atendimentos, estamos fazendo um movimento pacifico e legítimo que busca garantir os direitos dos policiais civis, que são fundamentais para a Segurança Pública do Acre”, concluiu.

jurua24horas

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