Após cinco dias de buscas, Corpo de Bombeiros encerra operações por barqueiro desaparecido no Rio Juruá, em Marechal Thaumaturgo

Segundo relatos da família, a suspeita é de que Francisco tenha passado mal, desmaiado e caído do barco durante a viagem.

O Corpo de Bombeiros do Acre encerrou, nesta terça-feira, 17, as buscas pelo barqueiro Francisco de Souza Negreiros, de 50 anos, desaparecido desde a última quinta-feira, 12, nas águas do Rio Juruá, no município de Marechal Thaumaturgo, interior do estado. Francisco partiu de Cruzeiro do Sul com destino ao município vizinho quando ocorreu o desaparecimento.

Segundo relatos da família, a suspeita é de que Francisco tenha passado mal, desmaiado e caído do barco durante a viagem. A irmã da vítima, Alyfe Negreiros, informou que as buscas contaram com o apoio do 61º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), da Marinha do Brasil e de amigos da família.

“Domingo e segunda a Marinha prestou suporte. O 61º BIS está desde o início participando e cinco amigos da família também ajudam nas buscas, começando às seis horas da manhã e seguindo até o fim da tarde”, destacou Alyfe.

De acordo com o protocolo do Corpo de Bombeiros, as operações de buscas subaquáticas seguem por até 72 horas, podendo ser estendidas, como ocorreu neste caso. “Foi cumprido todo o protocolo de buscas por cinco dias. Infelizmente, não obtivemos êxito dessa vez”, informou a corporação.

Mesmo com a suspensão das buscas oficiais, familiares e amigos continuam percorrendo o rio. Segundo Alyfe, os filhos de Francisco prometeram manter as buscas até o sétimo dia. “A gente já se deu conta que só um milagre mesmo para fazer com que o corpo do meu irmão apareça. A situação do rio é muito complicada, com muitos balseiros, aterros e forte vazante. Mas os filhos dele prometeram continuar até o sétimo dia, e a gente respeita”, declarou.

Durante o deslocamento da equipe de mergulhadores de Cruzeiro do Sul para Marechal Thaumaturgo, houve um imprevisto. Parte do equipamento necessário para as buscas subaquáticas ficou para trás. Segundo a família, o material só chegou ao local na manhã seguinte.

“Ficamos todos revoltados com essa situação porque, devido à gravidade, a equipe não estava com todo o material necessário. O Corpo de Bombeiros assumiu o erro e enviou o equipamento à noite”, relatou Denilson Negreiros, filho de Francisco.

A subcomandante da unidade em Cruzeiro do Sul informou que o erro ocorreu porque os militares escalados estavam de plantão e, normalmente, o procedimento seria chamar uma equipe de folga para a missão. Mesmo com a falta de um equipamento específico, as buscas foram iniciadas logo após a chegada da equipe ao município.

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