Foto: Reprodução
“Vi os dois presidentes tratarem da importância da nossa ferrovia. Posso dizer que estamos mais perto do que nunca de ver o projeto da ferrovia bioceânica que passa pelo nosso Acre ser retomado de verdade”, disse, na China, na terça-feira (14), o ex-governador e ex-senador Jorge Viana. Presidente da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Jorge Viana integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita oficial à China, cuja viagem começou pela Rússia.
Em vídeos postados em suas redes sociais, Jorge Viana fala do que viu nas tratativas do presidente Lula e do presidente da China, Xi Jinping, à ferrovia cujo traçado, para ligar os oceanos Atlântico, no Brasil, e Pacífico, no Peru, passa pelo Acre, na região do Juruá, ao passar pelo Parque Nacional da Serra do Moa. “Essa é para vocês, irmã e irmão acreanos: a missão aqui na China ainda não acabou, mas a notícia que trago é extraordinária. Depois de uma série de eventos, missões e encontros aqui na China, incluindo um fórum empresarial com mais de 700 brasileiros e chineses e a assinatura de importantes atos com a presença dos presidentes @LulaOficial e Xi Jinping, vi os dois presidentes tratarem da importância da nossa ferrovia. Posso dizer que estamos mais perto do que nunca de ver o projeto da ferrovia bioceânica que passa pelo nosso Acre ser retomado de verdade”, disse o ex-governador petista. “A ministra @simonetebet é aliada nessa luta. Vamos seguir com esperança, fé e muita luta; dias melhores virão. O sonho da ferrovia está vivo, acredite!”, acrescentou.
O otimismo e a declaração de Jorge Viana em relação à obra, que seria financiada pela China, com recursos na casa de valores acima de US$ 100 bilhões, esbarram exatamente na ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva. Ex-vereadora em Rio Branco, ex-deputada estadual e senadora da República pelo Acre desde 1988, a atual deputada federal licenciada por São Paulo para exercer o ministério, é apontada como a autoridade governamental que se posiciona contra todas as pautas da área desenvolvimentista no Brasil. Na Amazônia, ela seria a principal causa de impedimento da realização de obras como a exploração petrolífera na Foz do Amazonas, na costa do Amapá, e da ligação do Brasil ao Peru através de ligação por estrada ou ferroviária passando pela Serra do Divisor.
Por Contilnet