Acre registra mais de 68 mil hectares de queimadas até agosto de 2024, aponta relatório da UFAC

O relatório também apresenta um panorama histórico das queimadas no Acre

O mais recente relatório do Projeto AcreQueimadas, coordenado pela Professora Doutora Sonaira Silva, da Universidade Federal do Acre (UFAC), revela um cenário preocupante para o estado do Acre. Até 31 de agosto de 2024, já foram identificados 68.940 hectares de cicatrizes de queimadas em áreas desmatadas e agrícolas, além de 800 hectares de incêndios florestais. Esses dados demonstram a gravidade da situação ambiental no estado, que enfrenta mais uma vez os desafios das queimadas durante a estação seca.

O relatório também apresenta um panorama histórico das queimadas no Acre, destacando que os anos mais críticos foram 2005, 2020, 2021 e 2022. Esse histórico mostra uma variação significativa na extensão das áreas queimadas ao longo dos anos, mas evidencia que, em 2024, o problema persiste de forma alarmante.

As queimadas estão concentradas em diversas áreas do estado, com destaque para os projetos de assentamento, que somam 26% das áreas queimadas até agora. Unidades de conservação (12%), terras indígenas (2%) e outras áreas, incluindo propriedades privadas e terras públicas federais e estaduais (59%), também foram afetadas.

Além da devastação das áreas naturais, o relatório chama a atenção para a qualidade do ar em todos os municípios do Acre, que está em níveis não recomendados para a saúde humana, segundo padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS). A fumaça gerada pelas queimadas locais e regionais, potencializada pela seca extrema, é responsável por essa degradação na qualidade do ar.

Em municípios como Cruzeiro do Sul e Rio Branco, a concentração de material particulado PM2.5, uma das principais substâncias nocivas presentes na fumaça, ultrapassou os limites recomendados pela OMS por diversos dias consecutivos, atingindo níveis críticos.

O relatório do Projeto AcreQueimadas traz um alerta urgente sobre a necessidade de ações efetivas para conter as queimadas e minimizar seus impactos no Acre. Com mais de 68 mil hectares já afetados, a situação demanda atenção das autoridades e da sociedade civil para a preservação do meio ambiente e a saúde da população.

jurua24horas

Veja também

Seja no campo ou na câmara, Baixinho do Baiano tem mostrado que fazer política de verdade é caminhar lado a lado com quem planta, colhe e faz o município crescer.
Do pequeno município para grandes paladares: o café de Porto Walter impressiona pela doçura.
Mesmo com os dias difíceis e as corridas em menor número, Luciene continua firme, rodando pelas ruas de tijolo de Porto Walter, mostrando que coragem e força de vontade não
Durante o evento, o senador Alan Rick anunciou a destinação de recursos adicionais para a construção de uma piscina, estrutura não prevista no projeto original.
Para a ex-primeira-dama, uma ponte de menos de 100 metros de extensão poderia transformar a realidade de centenas de moradores.
A celebração atrai também visitantes de diferentes regiões do Brasil e de outros países, interessados em vivenciar e respeitar a cultura viva dos povos originários da floresta.
Chico precisa de um local onde possa receber amor, atenção e cuidados especiais, algo que nunca teve de forma digna.

O estado do Acre foi contemplado com 110 vagas no Projeto Nós na Rede, iniciativa do Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Desmad), do Ministério da Saúde, em

Não existem mais publicações para exibir.