Janeiro Roxo: Aposentado relembra a luta contra a hanseníase; ‘fui muito discriminado’

A campanha “Janeiro Roxo” traz a luz da sociedade o alerta para a população sobre os principais sinais e sintomas da hanseníase. Além disso, a proposta visa desmistificar preconceitos relativos

A campanha “Janeiro Roxo” traz a luz da sociedade o alerta para a população sobre os principais sinais e sintomas da hanseníase. Além disso, a proposta visa desmistificar preconceitos relativos a doença, uma vez que os pacientes acometidos por ela, se realizado o tratamento correto, podem levar uma vida normal e saudável sem risco de transmissão.

A equipe do jornal Juruá24HORAS conversou com o ex-hanseniano, aposentado Nilo Ferreira da Silva, 73 anos, que passou por vários processos ao ser diagnosticado com a doença.

Nilo recebeu seu diagnostico aos 20 anos de idade. Ainda jovem, foi para a Casa de Acolhida Souza Araújo, que fica na BR-364, em Rio Branco, destinada para o tratamento de pessoas com hanseníase. Após 8 anos na Colônia, o aposentado voltou para o seio familiar.

“Meu pai nunca me abandonou. Fiquei longe da família quando estava na Colônia. Depois, quando saí, não voltei mais. Terminei meu tratamento em casa mesmo, fazendo a dieta, hoje ainda faço e hoje vivo bem”, relembra.

Segundo Nilo, durante a sua vida deve que enfrentar muitos preconceitos. “Não é fácil ser discriminado por muita gente, ver as pessoas não chegarem perto porque tinham preconceito. E hoje não tem mais isso. Acabou. Graças a Deus”, afirmou.

Além de Nilo, um tio que morreu com mais de 70 anos também adquiriu a doença na família. O aposentado tem dois filhos e um neto e leva uma vida normal.

Redação Juruá24HORAS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

A atuação do GIRO e das demais equipes da Polícia Militar reforça o compromisso com a segurança pública e a eficiência no combate ao crime em Cruzeiro do Sul.
Mestre Benna é graduado em evento que celebra a força da capoeira em Cruzeiro do Sul
As buscas continuam para localizar o quarto integrante.
O projeto "Remidos em Ação" continua sendo um exemplo de fé em prática, levando não só ajuda material, mas também o amor de Cristo a quem mais precisa.
O caso será investigado pela Polícia Civil, que ainda apura a motivação e a identidade dos autores do homicídio.
Apesar dos preços elevados, a tradição falou mais alto e muitos não abriram mão de garantir o presente para a família.
Em algumas regiões, a luz foi interpretada como um sinal espiritual por causa do formato que, segundo internautas, lembrava a imagem de Jesus Cristo.
Não existem mais publicações para exibir.