Subida das águas do Rio Juruá revela descarte irregular de lixo em Cruzeiro do Sul

A situação alarmante das margens do Rio Juruá reflete a urgência de ações coletivas e individuais para preservar o meio ambiente e a saúde da população.

Em Cruzeiro do Sul, a subida das águas do Rio Juruá, visível logo na entrada da cidade, destaca uma triste realidade: a grande quantidade de lixo acumulado nas margens do manancial. Com a cheia do rio, sacolas plásticas, garrafas PET e outros resíduos emergem, evidenciando a falta de conscientização ambiental e o descarte irregular. Esse cenário não apenas prejudica a estética da cidade, um importante cartão postal, mas também representa uma grave ameaça à saúde pública, uma vez que o lixo que acaba no rio contamina as águas.

Vanderleia Cavalcante, vendedora de uma loja de departamentos, fez um apelo às autoridades ambientais para que tomem providências. “Queremos pedir uma ação de limpeza, pois esses resíduos afetam a imagem da nossa cidade. O rio é um cartão postal, e quando ele enche, o lixo vem todo para cá”, afirmou. Ela explicou que, apesar dos esforços do proprietário do estabelecimento em manter a higiene da área, o lixo acumulado na cidade acaba sendo levado pelo igarapé que deságua no rio.

As consequências da poluição vão além do aspecto visual: “Causa doenças como leptospirose, que vêm em alta com as enchentes”, alertou Vanderleia.

A Secretária Municipal de Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Edna Fonseca, informou que uma reunião foi realizada em fevereiro, onde foi decidida uma ação para conter a poluição visual. “Vamos colocar uma contenção para facilitar a coleta de lixo, mas é importante ressaltar que essas ações não vão resolver o problema do descarte irregular. Precisamos sensibilizar a comunidade sobre a importância de descartar os resíduos corretamente”, disse Edna.

Ela destacou que a responsabilidade pelo descarte adequado não é apenas do poder público, mas de cada cidadão. “O lixo que acaba no rio vem de vários pontos da cidade. Precisamos de uma mudança de hábitos. É uma questão de cidadania e educação”, completou.

A situação alarmante das margens do Rio Juruá reflete a urgência de ações coletivas e individuais para preservar o meio ambiente e a saúde da população. É necessário que a comunidade de Cruzeiro do Sul se una em busca de soluções e não permaneça passiva diante desse problema que afeta a todos.

Por Jurua online 

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