Em um ano, Acre registra queda de 74% nos casos de leptospirose, diz levantamento

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), o Acre registrou 660 casos confirmados da doença entre janeiro de 2020 e dezembro de 2024

Uma pesquisa publicada pela revista Veja nesta semana mostra que o número de casos de leptospirose caiu entre 2023 e 2024 no Acre.

A queda, considerada acentuada, foi de 74%. Alagoas (78%) e Pernambuco (70%) também conseguiram reduzir o número de casos da doença.

O Acre registrou 660 casos confirmados da doença entre janeiro de 2020 e dezembro de 2024/Foto: Reprodução

Segundo a pesquisa, o Rio Grande do Sul foi a única unidade da federação que viu a doença avançar no período analisado, já que, no país como um todo, houve uma queda de 1.924 casos (42%) na média geral.

“O Tocantins foi, proporcionalmente, o estado que liderou o número de quedas. Na região, em 2023, foram 19 casos. E, no ano passado, apenas 3 casos registrados, representando um declínio de 84%”, diz a reportagem.

A leptospirose, doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira, presente na urina de animais como ratos, camundongos e ratazanas, é uma das mais frequentes durante o período de enchentes no Acre.

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), o Acre registrou 660 casos confirmados da doença entre janeiro de 2020 e dezembro de 2024. A média é de 100 casos por ano.

Sintomas da leptospirose

Os sintomas da leptospirose podem variar de leves a graves. Os principais são:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular, principalmente nas panturrilhas
  • Náuseas e vômitos
  • Diarreia
  • Olhos vermelhos
  • Pele e olhos amarelados (icterícia)

Em casos mais graves, podem ocorrer:

  • Sangramentos
  • Insuficiência renal
  • Comprometimento hepático
  • Comprometimento pulmonar
  • Comprometimento meníngeo
  • Hemorragias (equimoses, sangramentos no nariz, gengivas e pulmões)

No Acre, entre os casos confirmados, os sintomas mais frequentes foram febre, cefaleia e mialgia, todos característicos da fase precoce da doença.

Mortes

Nos últimos quatro anos, cinco pessoas morreram em decorrência da doença, resultando em uma taxa de letalidade de 0,78%. “Identificou-se um aumento da letalidade no biênio 2022-2023, com posterior declínio em 2024”, destaca o boletim.

Um óbito foi registrado em 2021, outro em 2022, dois em 2023 e um em 2024.

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