A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de excluir o ministro da Previdência, Carlos Lupi, da escolha do nome do novo presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) incomodou o PDT.
O partido de Lupi, além do ministério, também corresponde a 17 deputados e 3 senadores no Congresso. Integrantes da legenda se disseram surpreendidos pelo anúncio na imprensa. Pedetistas classificaram a situação de grande desconforto e também desrespeito com o partido e com Lupi.
Ao ter a “farra do INSS” exposta por investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria Geral da União (CGU), o ministro perdeu a capacidade de manter o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto e também ficou fora do processo de escolha do novo comando.
Nesta quarta-feira, o Planalto anunciou o procurador federal Gilberto Waller para vaga, alguém que estava fora do radar da política.
Para integrantes do PDT, a decisão tira o INSS do controle do partido e diminui as justificativas para permanência de Lupi no governo.
“Nunca foi porteira fechada. A gente já não estava muito feliz. Agora perdemos o INSS”, disse uma fonte do partido à CNN.
Desde o início da gestão, o PDT vem reclamando da falta de espaço. Exemplo disso foi o ministério da Previdência ter perdido a Dataprev, empresa pública de tecnologia e gestão dos dados dos assegurados, atualmente vinculada ao Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
Por CNN Brasil